sexta-feira, 18 de janeiro de 2008



Nicolas Cage novamente protagoniza Ben Gates, um caçador de tesouros que agora sai em uma incessante busca para provar a inôcencia de um antepassado, acusado de ser o principal conspirador do assassinato de Abrahan Lincoln. O filme é repleto de referências à história americana, tais como a guerra civil, o monte Rushmore e as réplicas da estátua da liberdade que, aproveito para citar que a situada em Nova Iorque foi um presente dos franceses e contou com o mesmo projetista da Torre Eiffel.

Tais citações se fazem necessárias diante dos ideais maçons que por vezes permeian no longa. A aventura do protagonista e sua trupe se encarada além das evidências, remonta à dívida do povo norteamericano com influências iluministas.

Tão interessante quanto, é o fato de o filme abordar a existência do livro dos segredos, cuja finalidade é resguardar os bastidores da presidência. Livro este que é passado de presidente para presidente e só os mesmos sabem de sua localização. Não quero entrar no mérito da questão, mas que o assunto certamente gera polêmica, isso sim.

Tudo é muito bem orquestrado sob a direção de Jon Turteltaub (Duas Vidas e a série Jericho) que rege um elenco de notáveis, do já citado Nicolas Cage a academicamente reconhecidos como Helen Mirren, Harvey Keitel, Jon Voight, Ed Harris e Diane Krueger.

Em suma, o filme empolga, senão pelas cenas de ação desenfreada, pela história com características que se assemelham a games como Tomb Raider e Uncharted: Drakes Fortune. Pois para prosseguir na história Ben Gates tem de responder a uma série de enigmas. Se não bastasse, o filme logo me fez pensar que faz escola e procede da forma como “O código da Vinci” deveria ter sido constituído.

A Lenda do Tesouro Perdido: Livro dos Segredos estréia nos cinemas no dia 25 de janeiro.

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